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Investir em startups de impacto pode ser desafiador para grandes empresas, especialmente quando se trata da bioeconomia.

A maturidade desses negócios e a complexidade de seus modelos dificultam a captação de recursos e a escalabilidade, afastando investidores acostumados com retornos financeiros rápidos.

Para superar esses desafios, é essencial adotar novas abordagens, compreender o estágio de desenvolvimento dos negócios e construir estratégias que equilibrem impacto positivo e retorno sustentável.  

Neste artigo,  saiba quais os pontos desafiadores de investir em startups da bioeconomia e os principais benefícios para grandes corporações. Confira!

>> Leia também: Como startups da Amazônia impulsionam a bioeconomia do País

Quais os pontos desafiadores de investir em startups da bioeconomia?

Startups da bioeconomia enfrentam desafios para atrair investidores, pois muitas ainda estão em fase inicial e operam com modelos de negócio complexos.

Dessa forma, a busca por capital se torna mais difícil e o retorno financeiro pode levar mais tempo do que o esperado pelo mercado tradicional. Essa dinâmica exige estratégias diferenciadas para seu crescimento sustentável.

Ademais, a lógica dos investimentos muitas vezes não se conecta com as particularidades da bioeconomia, que demanda um olhar que vá além do retorno financeiro imediato.

O modelo tradicional de aplicações, focado em crescimento acelerado e rápida valorização, nem sempre se aplica ao contexto da Amazônia, onde os ciclos de desenvolvimento exigem tempo e integração com aspectos ambientais e sociais.

Segundo André Noronha, gerente de projetos da Jornada Amazônia,“a gente não pode olhar para a Amazônia só pela rentabilidade de curto prazo, porque as oportunidades de negócio crescem junto com a floresta e permitem entrar em outras agendas”.

Assim, os potenciais investidores precisam expandir sua visão e considerar outros tipos de retornos não-financeiros como conservação ambiental, impacto social e estratégia de posicionamento para que os investimentos na bioeconomia sejam bem-sucedidos e sustentáveis a longo prazo.

>> Leia também: Como early-movers já estão se beneficiando de seus investimentos em sustentabilidade

Benefícios do investimento de impacto para grandes empresas

Grandes empresas que desejam se posicionar de forma estratégica no mercado precisam se adiantar buscando inserção em ecossistemas de inovação, garantindo acesso às melhores oportunidades de negócio.

O investimento de impacto permite que essas organizações gerem valor financeiro e alinhem crescimento econômico e com sua atuação em mercados emergentes e sustentáveis. Ao direcionar capital para negócios que geram impacto positivo — como startups da bioeconomia na Amazônia — as corporates têm a oportunidade de inovar, acessar novos mercados e fortalecer sua reputação junto à sociedade.

Abaixo, listamos mais  benefícios desse tipo de ação.

Contribuir para inovação e desenvolvimento

O investimento de impacto impulsiona a inovação e o desenvolvimento ao aproximar grandes negócios de soluções muitas vezes disruptivas. A inovação aberta permite a troca de conhecimento com startups e outros atores do ecossistema, acelerando a criação de novos produtos e serviços. 

Esse modelo reduz custos de pesquisa e desenvolvimento, além de ampliar a capacidade de adaptação às mudanças do mercado. Assim, as empresas fortalecem sua competitividade ao incorporar tendências sustentáveis e tecnologias emergentes.

Aprender com empreendedores 

A interação fortalece o networking e possibilita a troca de experiências valiosas sobre modelos de negócio ágeis e soluções escaláveis. Ao atuarem como parceiras estratégicas e investir em startups, as grandes empresas também aprendem sobre um futuro mais resiliente. 

Esse contato direto estimula novas formas de pensar e agir, ajudando organizações consolidadas a se adaptarem a mercados em transformação. Além disso, contribui para criar conexões estratégicas que podem gerar futuras parcerias e oportunidades de crescimento.

Compromisso com as práticas da bioeconomia

O investimento de impacto permite que grandes corporações se posicionem de forma autêntica na bioeconomia, afastando-se do greenwashing e demonstrando compromisso real com a sustentabilidade.

Ao apoiar negócios alinhados a práticas responsáveis, contribui-se para cadeias produtivas mais justas e regenerativas, fortalecendo sua reputação e gerando impacto positivo. Assim, promove-se um modelo econômico que valoriza a biodiversidade e as comunidades locais.

Diversificar a carteira de investimentos

Quanto mais cedo o investimento acontecer, maior o potencial de retorno, já que os negócios ainda em fase inicial tendem a se valorizar com o tempo.

Essa estratégia possibilita acesso a novas soluções e tecnologias antes da concorrência, criando oportunidades para inovação e diferenciação.

Ao apostar em startups emergentes, a organização influencia diretamente seu desenvolvimento, adaptando produtos e serviços às suas necessidades estratégicas.

Assim, o negócio se antecipa às transformações do setor, fortalece sua posição no mercado e constrói parcerias de longo prazo que impulsionam seu crescimento.

Jornada Amazônia: uma aliada para se conectar e  investir em startups

A Jornada Amazônia é uma aliada estratégica para empresas que desejam se conectar e investir em startups da bioeconomia.

Resolver os desafios desse ecossistema vai além de simplesmente injetar capital – é necessário compreender o momento de cada negócio e o contexto no qual está inserido.

Não se trata de criar campanhas de sustentabilidade ou estratégias de marca para grandes negócios, mas de atuar no core business, identificando oportunidades reais de inovação e impacto.

Como destaca André Noronha: “Não é apenas investir dinheiro e dizer que investiu, mas entender o segmento, o contexto da sociobio e o arranjo de inovação para desenvolver oportunidades sólidas”, afirma.

A Jornada Amazônia contribui para mitigar riscos, orientando as corporates a enxergar negócios promissores que crescem junto com a floresta.

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