A COP-30, que será realizada em 2025 em Belém, representa oportunidades de negócios estratégicos para grandes empresas se posicionarem no centro de discussão sobre sustentabilidade e desenvolvimento econômico.
O evento é um ambiente propício para parcerias, inovações e novos modelos de negócios voltados para a economia verde, além da crescente demanda por práticas ESG (sigla em inglês que significa Ambiental, Social e Governança) e investimentos em soluções sustentáveis.
Neste artigo, conheça as principais oportunidades da COP-30 e como as grandes corporações devem chegar preparadas para fazer negócio nesta vitrine mundial. Confira!
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Principais oportunidades de negócios da COP-30 em Belém para corporates
A COP-30 vai muito além de uma divulgação de marketing para grandes negócios – trata-se de um momento estratégico para quem compreende seu potencial de impacto positivo e sabe como transformar a sustentabilidade em valor de mercado.
Organizações que enxergam essa dimensão podem traçar planos concretos para inovação, investimentos e novas parcerias. A seguir, listamos as principais oportunidades de negócios que a COP 30 pode gerar.
Sustentabilidade
A sustentabilidade impulsiona investimentos em economia verde, transição energética e soluções de baixo carbono.
Grandes corporações têm a chance de desenvolver projetos inovadores alinhados às metas climáticas globais, fortalecendo sua competitividade e concorrência no mercado.
Setores como bioeconomia, energias renováveis e infraestrutura sustentável permanecerão no centro das discussões, abrindo espaço para parcerias estratégicas e novos modelos de negócios.
Bioeconomia
Com a Amazônia no centro das atenções, há grande demanda por soluções baseadas no uso responsável da biodiversidade, como biocosméticos, fármacos naturais, alimentos funcionais e biotecnologia. Outros tipos de inovações também são desejados e podem significar boas oportunidades de negócios, como soluções para os desafios em logística do território, sistemas de gestão para cadeias produtivas da floresta, conectividade e geração de energia remota para beneficiamento de produtos da sociobioeconomia, dentre outras oportunidades disfarçadas de desafios.
O evento é um vetor de mobilização de parcerias entre organizações, comunidades tradicionais e centros de pesquisa, fomentando cadeias produtivas sustentáveis e geração de valor local.
Organizações que souberem integrar a bioeconomia em suas estratégias conquistarão vantagem competitiva em um mercado global cada vez mais maduro sobre a necessidade de transição para modelos de negócios atentos aos desafios globais e melhores práticas ESG.
Parcerias e investimentos
A COP-30 reunirá grandes players do mercado, investidores e startups, criando um espaço propício para alianças que impulsionam soluções sustentáveis. O evento também atrai grandes investimentos para os países-sede, impulsionando o desenvolvimento de projetos sustentáveis, fortalecendo a economia local e criando novas oportunidades para empresas e também comunidades. Além de fomentar parcerias estratégicas, a COP-30 estimula a implementação de políticas ambientais inovadoras e a captação de recursos para iniciativas que atuam na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e promovem a bioeconomia.
Dessa forma, as organizações poderão estabelecer parcerias com comunidades locais, fomentando cadeias produtivas responsáveis e fortalecendo a economia regional. O evento também abre oportunidades de captação de recursos junto a fundos internacionais para iniciativas ESG e inovação verde.
Modelos de negócios colaborativos, que unem tecnologia, biodiversidade e impacto social, ganharão destaque e atração de capital.
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Grandes empresas devem chegar preparadas para a vitrine mundial
Grandes organizações que desejam se destacar na COP-30 devem estar comprometidas, com metas claras e um planejamento estratégico bem estruturado.
André Noronha, gerente de projetos da Jornada Amazônia, destaca a importância da inteligência e conhecimento para navegar nesse ambiente de inovação e colaboração:
“As empresas precisam entender que a COP-30 não é um evento comum, mas um espaço extraordinário onde oportunidades inéditas surgem. Quem chega preparado e sabe como se posicionar, pode sair com parcerias estratégicas que transformam seus negócios”, avalia.
Num cenário em que a sustentabilidade e as mudanças climáticas estão no centro das discussões, as corporações precisam demonstrar comprometimento real com ações concretas e mensuráveis.
Além de fortalecer a confiança, essa postura abre portas para novas oportunidades de negócios e parcerias estratégicas, conectando o negócio a investidores e mercados que valorizam práticas sustentáveis.
“Não basta ter uma lista de opções, é preciso construir caminhos estratégicos para que cada parceria gere valor e tenha continuidade no pós-evento. A COP-30 é um palco global, e quem souber se posicionar, sairá à frente”, complementa André.
Jornada Amazônia: o elo entre as corporates e as oportunidades de negócios
Dentre os objetivos da Jornada Amazônia, conectar grandes empresas a oportunidades concretas na bioeconomia é uma das prioridades. Para isso, realiza um trabalho estruturado de alinhamento, identificando organizações interessadas e as aproximando de um portfólio avançado de 400 negócios de bioeconomia.
Assim, o objetivo da Jornada é facilitar conexões estratégicas que impulsionam inovação, desenvolvimento e impacto real. Além de gerar valor para as corporações envolvidas, os investimentos fortalecem o ecossistema ao fortalecer novos negócios e soluções sustentáveis.
“A Jornada Amazônia se posiciona como um hub de soluções personalizadas, onde grandes organizações encontram startups e projetos inovadores prontos para cocriação e impacto real. No contexto da COP-30, esse processo é feito antes, durante e depois”, explica André.
Desta forma, a Jornada viabiliza parcerias estratégicas, mas também contribui para a construção de um futuro mais sustentável e economicamente viável.
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