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No âmbito da transição energética e econômica justa para um mundo de baixo carbono, a bioeconomia desponta como uma das alternativas promissoras para alterar a lógica produtiva atual e reduzir os impactos das atividades econômicas na natureza.

Dono da maior biodiversidade do planeta, o Brasil tem vasto potencial para a bioeconomia, sobretudo na região amazônica, com potencial de retorno bastante atraente em especial para empresas early-movers, como veremos a seguir.

O que são early-movers?

Chamam-se de early-movers ou early-adopters os atores que lideram o processo de inovação em um determinado setor. São empreendedores, empresas ou investidores pioneiros, que desenvolveram ou adotaram um novo produto, serviço ou modelo de negócio, muitas vezes disruptivo e que pode também dar origem a um novo nicho de mercado.

Os early-movers são quem abre o caminho para outras empresas explorarem o mesmo nicho em seguida (followers), propiciando a criação de um ecossistema em torno de uma cadeia produtiva. A partir da competição e da entrada de novos players neste mercado, early-movers tendem a se consolidar como referência nos setores em que atuam.

Do ponto de vista de investimentos, early-movers tendem a ter os maiores ROI (return over investment), em função da alta valorização dos ativos investidos após sua consolidação no mercado.

Conheça o Amazônia Business Club e saiba como estamos apoiando empresas a se posicionarem como early-movers da bioeconomia.

Quais os benefícios de fazer parte dos early-movers da bioeconomia?

Empreendimentos de impacto da bioeconomia colaboram para a preservação ambiental e geram benefícios sociais. Ao investir na bioeconomia, as empresas se alinham à lógica dos negócios de impacto. Ou seja, contribuem para promover retorno social e ambiental positivo, principalmente para as comunidades e regiões diretamente afetadas.

Diante da importância e atenção que temas como ESG e biodiversidade tem atraído, empresas que desempenham um papel no desenvolvimento da bioeconomia também se beneficiam de uma percepção de valor diferenciada por parte de clientes e investidores, tornando-se mais competitivas.

Embora se trate de um ecossistema de inovação em plena curva de amadurecimento, fazer parte do grupo de atores protagonistas da bioeconomia também oferece muitas oportunidades. Principalmente considerando a amplitude dos alvos de inovação existentes e o tamanho potencial de mercado. 

Por exemplo: no setor industrial, a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), estima que a bioeconomia pode gerar um faturamento extra de US$ 284 bilhões até 2050. Além disso, pode gerar até 217 mil empregos qualificados e agregar US$ 53 bilhões à economia brasileira por ano.

E, nesse sentido, a Amazônia é o local que mais chama a atenção. Segundo um estudo publicado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em 2016 a bioeconomia já representava um valor de cerca de US$ 326 bilhões em 12 setores, sendo 47% desse total referente a setores vinculados à bioeconomia de base florestal.

Leia mais: Inovação aberta: como aplicar e qual é a relação com a bioeconomia?

Como early-movers já estão se beneficiando de seus investimentos em sustentabilidade?

Sob o ponto de vista dos investimentos, uma análise da BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, revela que além do aspecto de sustentabilidade, ativos com atributos ESG como os negócios da bioeconomia, tendem a apresentar melhor peformance no longo prazo, entregando retornos mais altos. 

Um estudo realizado pela Harvard Business School também encontrou evidências neste sentido. Analisando um grupo de 2.307 empresas americanas com destacada performance ESG, os pesquisadores identificaram que para um período de 20 anos essas companhias geraram aos acionistas um retorno adicional 9% superior ao do mercado.

O Relatório Especial Edelman Trust Barometer 2020 também aponta para este sentido: de acordo com a publicação, 95% dos índices de sustentabilidade performaram melhor que os de bolsas que não consideram esses critérios.

Como potencializar investimentos em negócios da bioeconomia?

A Jornada Amazônia foi pensada para capacitar empreendedores e startups de forma orientada aos desafios do mercado. Dentro desta atuação, contamos com mecanismos voltados para empresas e investidores interessados em encontrar soluções compatíveis com seus interesses e desafios, no ecossistema de inovação e impacto amazônico.

Assim, atuamos como parceiros apoiando na busca pelos negócios mais promissores, contribuindo para otimização de resultados e redução de riscos.

Fique por dentro do Amazônia Business Club e saiba como podemos ajudar a encontrar a solução ou investimento de impacto ideal de acordo com o que você procura!