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Seguindo a tendência observada no pós-pandemia, a agenda ESG segue sendo destaque no universo corporativo. No entanto, diferentes empresas ainda se encontram em estágios muito distintos de maturidade.

Com a internalização de práticas relacionadas à mudança climática e mercados de carbono cada vez mais consolidadas nas rotinas empresariais, os movimentos no mercado sugerem que a próxima onda da sustentabilidade está relacionada à biodiversidade e ao capital natural.

A seguir, vamos abordar alguns exemplos e benefícios de adotar um posicionamento ESG que integra biodiversidade, e como fazer isso. Boa leitura!

Por que incluir biodiversidade na estratégia ESG?

Segundo levantamento ESG Radar 2023, feito pela Infosys, o volume de investimentos em estratégias ESG deve chegar a US$ 53 trilhões até 2025. Em 2022, de acordo com um outro estudo, feito pela Aliança Global pelo Investimento Sustentável, essa quantia já chegou a US$ 35 trilhões, de acordo com estudo feito pela Aliança Global pelo Investimento Sustentável, representando um aumento de 50%.

Mas porque investidores e empresas do mundo todo estão direcionando cada vez mais capital para questões ambientais, sociais e de governança? Os próprios entrevistados respondem: para 90% dos gestores ouvidos, a consideração de critérios ESG proporciona melhores resultados financeiros.

Atualmente, ter um posicionamento ESG representa um diferencial competitivo importante, possibilitando às empresas alcançarem mercados mais exigentes e se tornarem mais atrativas para investidores. Além disso, existem outros benefícios do desenvolvimento de uma estratégia e posicionamento ESG corporativa que integra biodiversidade, tais como:

Geração de externalidades positivas

O termo ‘externalidades’ diz respeito a impactos não precificados decorrentes das atividades de uma empresa. Isto é, ela não obtém retorno financeiro de eventuais impactos positivos associados à sua atividade, mas também não é onerada por possíveis impactos negativos gerados como consequência de suas atividades.

O mapeamento de externalidades está diretamente ligado ao posicionamento ESG de uma empresa, e pode representar um fator importantíssimo para a governança corporativa. Ao adotar uma estratégia ESG é possível identificar oportunidades para geração de externalidades positivas e redução de externalidades negativas, bem como comunicar estas ações de forma transparente aos stakeholders da empresa. Uma das formas de fazer isso é através de programas de relato, por exemplo.

Preservação de ambientes naturais

Quando a empresa desenvolve uma estratégia ESG que integra aspectos de biodiversidade, ela gera um efeito positivo para toda a cadeia. Na prática, uma das formas como isso pode ser feito é integrando negócios de impacto da bioeconomia, como aqueles que estão sendo fomentados e apoiados pela Jornada Amazônia, à cadeia de fornecimento e de prestadores de serviço da empresa.

Redução de risco sistêmico

Ações voltadas à conservação de ecossistemas estão sendo cada vez mais incorporadas ao mundo corporativo, ajudando a evitar os impactos negativos que a degradação da natureza e do capital natural geram para a economia dos países e à sociedade. Em larga escala, esse movimento também contribui para reduzir o risco sistêmico do ambiente de negócios.

Além disso, existem também riscos reputacionais e regulatórios que podem estar associados à ausência de uma política ESG e de gerenciamento de riscos adequadas. Isso pode resultar em prejuízos financeiros para a empresa, como têm-se visto com o crescente número de casos de litigância ambiental

Impacto social através das cadeias produtivas florestais

O posicionamento ESG também pode oferecer uma oportunidade de impacto positivo às comunidades envolvidas na cadeia de valor da empresa. Quando falamos da região amazônica, por exemplo, a biodiversidade da floresta representa inúmeras oportunidades de inovação e de ganhos reais para as pessoas que vivem lá.

Em muitas cadeias produtivas atuais, comunidades tradicionais e povos são integrados, incorporando seus conhecimentos sobre o bioma e, por outro lado, gerando oportunidade e renda.

Além disso, muitas das soluções desenvolvidas no âmbito da bioeconomia são pensadas para a própria região. Isto é, não se trata apenas de extrair, mas de devolver à floresta e seus povos e contribuir para valorizá-los.

Como integrar a biodiversidade no seu posicionamento ESG?

As oportunidades que a integração da biodiversidade ao posicionamento ESG das empresas oferece está cada vez mais surgindo no horizonte das organizações, independentemente do seu porte. Mas para isso é necessário preparar-se.

Sempre que possível, é interessante que as empresas disponham de uma equipe ou profissional responsável por ESG e pelos planos para a elaboração de políticas ambientais, sociais e de governança.

Em seguida, é importante fazer uma análise de materialidade. Isso consiste em identificar os principais fatores ESG sobre os quais a empresa é impactada ou nos quais ela gera impacto. Ou seja, trata-se do mapeamento das suas atividades e dos seus reflexos.

À luz dos crescentes debates internacionais sobre biodiversidade, incluí-la como um dos eixos de atuação enriquece e destaca o posicionamento ESG da empresa. 

Na comunidade de negócios de impacto da Jornada Amazônia, contamos com uma diversidade de startups inovadoras que atuam solucionando desafios de diferentes segmentos econômicos, ao mesmo tempo em que contribuem para a competitividade da floresta. 

Fique por dentro do Amazônia Business Club e descubra como podemos apoiar sua organização a encontrar soluções de impacto que contribuam para o posicionamento ESG e core business do negócio!

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