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O investimento para startups de impacto envolve uma série de estratégias e fontes de capital específicas para negócios com propósito social e ambiental, como os da bioeconomia.

Startups de impacto frequentemente enfrentam desafios únicos, como a necessidade de validação de produtos e soluções inovadoras, o que exige uma compreensão clara sobre o tipo de financiamento necessário em cada estágio do seu desenvolvimento.

Para atrair investidores, essas organizações precisam se destacar pela proposta de valor, tecnologia, inovação e o efeito gerado.

Além disso, os empreendedores devem entender os principais termos e modalidades de investimento para garantir que escolham as fontes de recursos mais adequadas ao seu momento de maturidade e objetivos de longo prazo.

Neste artigo, conheça as principais fontes de investimento para startups de impacto e os 8 termos do mercado de investimentos que você precisa saber. Confira!

>> Leia também: Como a Jornada pode auxiliar no impacto empreendedor na Amazônia

As principais fontes de investimento para startups de impacto

Existem diversas opções de investimento para startups da bioeconomia, que promovem seu crescimento e desenvolvimento.

Investidores-anjo são uma opção inicial, onde indivíduos oferecem capital próprio em troca de participação na empresa, além de orientação estratégica.

Aceleradoras e incubadoras, por sua vez, investem recursos financeiros e auxiliam com mentorias e suporte técnico, fundamentais para o desenvolvimento de soluções inovadoras.

Fundos de venture capital representam outra possibilidade, investindo capital em startups com alto potencial de crescimento em troca de participação acionária, focando em negócios já validados no mercado.

O capital de subvenção, oferecido por entidades como a Finep, é uma forma de financiamento não reembolsável para projetos de pesquisa e desenvolvimento.

Além disso, programas como o BNDES oferecem linhas de crédito específicas para projetos de bioeconomia, promovendo inovações que geram impacto ambiental e social positivo, especialmente em regiões estratégicas como a Amazônia.

Requisitos básicos para captar recursos 

Para captar recursos para startups, é necessário compreender claramente suas necessidades de financiamento e a fase de desenvolvimento em que se encontra.

A startup deve, antes de tudo, entender para que precisa do recurso, pois isso orientará na escolha do tipo ideal de capital e na melhor abordagem ao mercado

Investidores geralmente buscam negócios com diferencial e alto potencial de retorno, e valorizam a chamada tríade “tecnologia + inovação + modelo de negócio,” sendo uma estrutura que aumenta as chances de retorno no longo prazo.

Diferentes tipos de capital atendem a variadas necessidades. Startups que estão validando um produto podem buscar programas de incentivo ou capital “paciente” — como subvenções, aceleradoras e pequenos cheques de investidores-anjo — para validar sua ideia ou protótipo.

Conforme a organização cresce, torna-se viável buscar capitais mais robustos, como rodadas de investimento anjo ou venture capital, para potencializar ainda mais seu crescimento

Além de inovação, é importante que a startup apresente uma narrativa clara e atraente para os investidores, articulando como sua solução se destaca no mercado e qual o retorno esperado no médio a longo prazo.

>> Leia também: Como captar o melhor recurso para minha startup?

8 termos do mercado de investimentos que você precisa saber 

Quando o assunto é investimento, é necessário compreender os principais termos. Dominar essa linguagem facilita a comunicação com investidores e amplia a capacidade de tomar decisões assertivas. Conheça alguns conceitos que vão ajudar a impulsionar seu crescimento.

1. Capital evolutivo

O capital evolutivo adapta o tipo de recurso financeiro conforme o estágio da startup. O conceito foi criado a partir do entendimento de que startups evoluem de formas diferentes e o capital precisa estar adaptado a cada momento estratégico da jornada.

Esse modelo flexível, utilizado no Sinergia Investimentos, programa realizado e operado pela Darwin Startups, Amazônia B, CVentures e Fundação CERTI, permite que a startup receba o suporte necessário para validar produtos ou expandir operações, alinhando-se às necessidades específicas de seu desenvolvimento.

2. Capital paciente 

O capital paciente é um financiamento para empresas em estágios iniciais ou inovadoras, que necessitam de mais tempo para gerar retorno financeiro. Ele oferece prazos longos e menos pressão por resultados imediatos, permitindo o desenvolvimento sustentável das startups.

Ideal para validação de ideias ou mercadorias complexas, esse capital dá maior segurança para que a organização amadureça sem o risco de falência rápido.

3. Capital fundo perdido

O capital fundo perdido é um financiamento sem necessidade de reembolso, usado para apoiar projetos de alto risco ou impacto social. Ele é geralmente fornecido por programas públicos ou editais e é ideal para startups que buscam validar ideias ou protótipos.

Esse tipo de capital ajuda na fase inicial e no crescimento sem a pressão de retornos financeiros imediatos.

4. Early Stage Financing

Early Stage Financing refere-se ao financiamento inicial que uma startup recebe. Esse tipo de investimento é essencial para organizações em estágio inicial, com alto risco, e pode vir de fontes como investidores anjo, programas de subvenção ou fundos de capital semente. 

O foco é ajudar a startup a alcançar marcos importantes, como desenvolvimento de protótipos ou validação de mercado.

5. Growth capital

Growth capital é o financiamento destinado a empresas em fase de expansão, que já possuem um produto validado no mercado e buscam acelerar seu crescimento.

Esse capital é utilizado para financiar estratégias de expansão, como aumentar a produção, expandir a base de clientes ou entrar em novos mercados. Investidores em growth capital geralmente buscam negócios com alto potencial de crescimento e um modelo escalável.

6. Rodada de investimento

Uma rodada de investimento é quando uma startup busca recursos por meio da venda de ações, geralmente para investidores anjos ou venture capital.

As rodadas iniciais, como Seed e Série A, focam na validação do negócio, enquanto as rodadas seguintes (Série B e além) buscam expansão e consolidação. O sucesso depende do potencial de crescimento da empresa e da confiança dos investidores.

7. Smart Money

Smart Money refere-se ao investimento que não traz apenas capital, mas também valor agregado por meio de expertise, rede de contatos e mentoria.

Investidores que oferecem Smart Money, como fundos de venture capital, trazem experiência no setor e ajudam a acelerar o crescimento da startup. 

8. Seed Money

Seed Money é o investimento inicial utilizado para financiar o desenvolvimento de uma ideia ou projeto de startup, geralmente em estágios muito precoces. Esse capital cobre custos iniciais como pesquisas de mercado e desenvolvimento de protótipos.

Frequentemente, ele vem de investidores anjo, amigos, ou familiares, e tem como objetivo dar suporte à validação da ideia antes de buscar rodadas maiores de investimento.

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