Florestas produtivas são a chave para transformar áreas degradadas da Amazônia em ecossistemas economicamente viáveis e sustentáveis. Ao produzir, essas florestas não apenas restauram ecossistemas naturais, mas também criam oportunidades econômicas ao converter ativos florestais em recursos de alto valor, capazes de gerar retorno financeiro e promover a economia da floresta em pé.
Para contribuir com essa linha, a Genera Bioeconomia adota um modelo inovador de restauração produtiva, que alia recuperação ambiental e geração de valor econômico.
Com um equilíbrio entre conservação e produtividade, a Genera, participante do programa Sinergia Investimentos da Jornada Amazônia, fortalece o potencial da Amazônia mostrando que é possível unir regeneração, inovação e desenvolvimento socioeconômico.
Leia o nosso artigo e conheça mais sobre essa startup que transforma desafios ambientais em soluções regenerativas que impulsionam a bioeconomia e o crescimento sustentável.
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Genera Bioeconomia: Construindo o futuro da Amazônia através da restauração ambiental
A Genera Bioeconomia surgiu da experiência de seu fundador Thiago Terada na área de biodiversidade amazônica, que identificou desafios na escala e viabilidade econômica dos produtos da floresta.
Com isso, desenvolveu um modelo inovador de restauração produtiva, utilizando espécies nativas em arranjos econômicos sustentáveis.
E ainda, criando uma cadeia de custódia capaz de fornecer seus ativos florestais em escala industrial para diversos setores.
Ao unir regeneração ambiental e viabilidade econômica, a Genera abre caminho para novos negócios na bioeconomia, garantindo acesso responsável a matérias-primas antes escassas e impulsionando o desenvolvimento econômico do território.
Tudo isso enquanto também contribui para mitigar as mudanças climáticas, regenerar o solo, aumentar o índice de biodiversidade, com a volta de espécies nativas de fauna e flora, e gerar impacto social através da criação de empregos diretos e indiretos.
Os diferenciais da Genera
O principal diferencial da Genera consiste na combinação de restauração ambiental com um modelo de produção estruturado e verticalizado, no qual mais de 100 espécies nativas são cultivadas estrategicamente para garantir escala industrial.
Seu modelo de negócios combina o compartilhamento e redução dos custos de investimento e sobreposição de diferentes receitas, tornando a restauração produtiva e economicamente viável para atrair o capital econômico tradicional. Esse formato cria uma cadeia de fornecimento sustentável, ampliando o acesso a matérias-primas da biodiversidade amazônica de alta qualidade e custo competitivo para setores como alimentos, cosméticos, farmacêuticos, têxteis, químicos, entre outros.
Para isso, a empresa conta com uma equipe de liderança e conselheiros com experiência relevante em negócios na Amazônia, finanças e ESG, além de utilizar tecnologia de ponta, incluindo registro automatizado de dados via blockchain, que assegura total rastreabilidade e transparência da informação.
Cada espécie é georreferenciada e monitorada ao longo de seu ciclo de vida por satélites, garantindo o acompanhamento detalhado de todo o processo.
A logística é outro diferencial, sendo o fluxo de matérias-primas majoritariamente rodoviário e produtos acabados pelo sistema hidroviário, permitindo custos competitivos e acesso às principais cidades de maneira escalável.
Dessa forma, a startup trabalha para fortalecer a bioeconomia ao oferecer um modelo viável e competitivo, superando desafios logísticos e operacionais.
Compromisso com florestas produtivas perpassam desafios
A construção de florestas produtivas na Amazônia enfrenta desafios complexos, desde recuperar o solo, que apresenta níveis críticos de compactação e perda de nutrientes, até questões fundiárias e a criação de uma cadeia de suprimentos eficaz.
O financiamento desse modelo inovador ainda esbarra na necessidade de convencer investidores de que é possível aliar impacto ambiental e social a um negócio financeiramente atrativo, exigindo quebra de paradigmas.
“Nosso desafio é provar que a Amazônia tem potencial para gerar negócios sustentáveis e escaláveis sem depender apenas de filantropia. Podemos dar certo como um negócio rentável e com impacto positivo tanto ambiental quanto social”, afirma Terada.
Com uma estratégia que combina restauração produtiva e escala industrial, a startup busca restaurar áreas e transformar a biodiversidade amazônica em uma fonte viável de desenvolvimento econômico.
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Restauração é um caminho para o futuro
As florestas produtivas emergem como uma solução inovadora para recuperar áreas degradadas da Amazônia e transformar em ecossistemas economicamente viáveis, capazes de gerar impacto ambiental e social positivo.
Segundo o Banco Mundial, estima-se que o valor anual da Floresta Amazônica seja de, no mínimo, US$317 bilhões, um dado que reforça seu imenso potencial econômico e a relevância de estratégias sustentáveis para a região.
Para a COP-30, Terada destaca a importância do evento como um marco para discutir o futuro climático global, reforçando que a solução para os desafios ambientais exige um compromisso coletivo e um compromisso integrado entre governos, empresas e a sociedade civil.
Nesse cenário, a Genera Bioeconomia desempenha um papel crucial. Ele acredita que ter a presença da startup fortalece o posicionamento da agricultura regenerativa e da restauração produtiva como caminho viável para equilibrar conservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Como o Sinergia Investimentos contribui nas transformações da Genera
O Sinergia Investimentos, programa da Jornada Amazônia, tem um papel essencial na trajetória da Genera, contribuindo para modelar a startup e fortalecer sua atuação na Amazônia.
O apoio do Sinergia Investimentos permite que a startup ganhe escala e supere desafios como a estruturação da cadeia de suprimentos e o financiamento. “O suporte dos investidores e parceiros nos ajuda a validar e aprimorar nosso modelo de negócio”, destaca Terada.
A parceria fortalece o propósito de criar uma cadeia de custódia eficiente para a biodiversidade amazônica, abrindo caminho para novos negócios sustentáveis.
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